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João Boente, aos 26 anos, descreve sua trajetória no aprendizado de inglês como “interessante”. Eu, particularmente, a vejo como inspiradora e, ao final deste artigo, acho que você a descreverá desta forma também.

Tudo começou no primeiro ano do ensino médio, em uma escola particular de classe média alta da Zona Oeste. João, à época, batalhava com depressão e ansiedade, assuntos que só vieram a ser discutidos e mais bem entendidos pela sociedade nos últimos anos, e sofria bullying de seus colegas por estar acima do peso. “Cheguei a pesar 130 kg.” João não queria aparecer, não queria ser o centro das atenções, entretanto, bastou uma professora sem tato, numa aula de inglês do colégio, para que seu pior pesadelo viesse à tona.

“Ela queria que eu repetisse uma palavra e eu não queria falar… Em vez de me perguntar o porquê, ela chamou a diretora na frente da sala toda. A partir dali eu criei um bloqueio com o inglês,” João me contou.

Por conta da depressão, João adiou seus planos de terminar os estudos e de começar uma universidade. Apenas em 2018, quando se sentia melhor, João conseguiu se formar no ensino médio e resolveu voltar a estudar inglês. “Eu tinha tentado um curso em 2014, mas senti que não conseguia evoluir… E aí quando voltei a estudar, decidi entrar no BRASAS.”

Quando perguntei se o BRASAS havia sido uma virada de chave para ele, sua resposta foi “com certeza”. Chegou na unidade do Parque Olímpico nivelado para o Book 3, e me disse que a ideia nem era ficar tanto tempo ali. “O objetivo inicial era mudar de unidade em algum momento, mas a minha teacher me cativou e eu não queria deixar de ter aula com ela, acabei ficando, ficando… Me formei no meio da pandemia, em 2020.”

João sempre teve duas paixões: o cinema e o futebol. Ele costumava visitar um centro médico com seu pai toda semana e, ao lado dele, havia uma empresa de intercâmbio esportivo. João sempre teve vontade de entrar, mas faltava coragem. “Eu sempre quis viajar o mundo, mas a ideia de estudar e morar fora é difícil de explicar… Parecia algo distante.” Um dia seu pai resolveu que entrariam naquela portinha para conhecer a empresa, juntos.

“Vir pro BRASAS me deu confiança para destravar e a partir dali as coisas simplesmente começaram a acontecer pra mim… Eu participei de um showcase com técnicos de futebol do Brasil e de fora, e consegui me comunicar com eles.” Neste momento, João parecia mais animado, e eu também fiquei, afinal, a história estava mudando!

No final da pandemia, ele refez o TOEFL (Test of English as a Foreign Language ou Teste de Inglês como Língua Estrangeira, que tem como objetivo avaliar o potencial individual de falar e entender inglês em nível acadêmico) e fez, também, o SAT (uma prova padronizada nos Estados Unidos aplicada aos estudantes do ensino médio, que serve como critério para admissão nas universidades norte-americanas… É o ENEM deles), e passou em ambos, ganhando uma bolsa acadêmica para uma faculdade em Minnesota.

João vai, no próximo ano, morar fora! E não é só isso: ele vai jogar futebol pela universidade e estudar cinema. Seu sonho “distante” se tornou realidade de forma natural e o inglês uniu, para ele, o melhor dos dois mundos.

“O BRASAS me ajudou muito. É quase uma imersão, né? Desde o início a gente aprende a pensar e falar inglês, isso é muito importante. Não foi só o inglês, em si, mas o ambiente também… Todo mundo sempre foi muito amigável, da secretária ao diretor,” João me disse, com um sorriso no rosto. “Eu tive uma teacher que sabia lidar com todo tipo de gente que estava ali, desde as pessoas mais tímidas e retraídas, como eu, até os mais falantes. Ela soube lidar comigo.” Quando me contou isso, consegui ver a nostalgia e também a gratidão estampados em seu rosto. No meu, orgulho e emoção.

O que me resta é acompanhar pela telinha do celular o seu instagram (@joaoboente), e torcer para ver muitos gols do nosso Central Midfielder at Crown College, Minnesota – USA. João brilhou e vai brilhar ainda mais, e eu mal posso esperar por isso!

Escrito por Marina Valle, professora do BRASAS.

João Boente, aos 26 anos, descreve sua trajetória no aprendizado de inglês como “interessante”. Eu, particularmente, a vejo como inspiradora e, ao final deste artigo, acho que você a descreverá desta forma também.

Tudo começou no primeiro ano do ensino médio, em uma escola particular de classe média alta da Zona Oeste. João, à época, batalhava com depressão e ansiedade, assuntos que só vieram a ser discutidos e mais bem entendidos pela sociedade nos últimos anos, e sofria bullying de seus colegas por estar acima do peso. “Cheguei a pesar 130 kg.” João não queria aparecer, não queria ser o centro das atenções, entretanto, bastou uma professora sem tato, numa aula de inglês do colégio, para que seu pior pesadelo viesse à tona.

“Ela queria que eu repetisse uma palavra e eu não queria falar… Em vez de me perguntar o porquê, ela chamou a diretora na frente da sala toda. A partir dali eu criei um bloqueio com o inglês,” João me contou.

Por conta da depressão, João adiou seus planos de terminar os estudos e de começar uma universidade. Apenas em 2018, quando se sentia melhor, João conseguiu se formar no ensino médio e resolveu voltar a estudar inglês. “Eu tinha tentado um curso em 2014, mas senti que não conseguia evoluir… E aí quando voltei a estudar, decidi entrar no BRASAS.”

Quando perguntei se o BRASAS havia sido uma virada de chave para ele, sua resposta foi “com certeza”. Chegou na unidade do Parque Olímpico nivelado para o Book 3, e me disse que a ideia nem era ficar tanto tempo ali. “O objetivo inicial era mudar de unidade em algum momento, mas a minha teacher me cativou e eu não queria deixar de ter aula com ela, acabei ficando, ficando… Me formei no meio da pandemia, em 2020.”

João sempre teve duas paixões: o cinema e o futebol. Ele costumava visitar um centro médico com seu pai toda semana e, ao lado dele, havia uma empresa de intercâmbio esportivo. João sempre teve vontade de entrar, mas faltava coragem. “Eu sempre quis viajar o mundo, mas a ideia de estudar e morar fora é difícil de explicar… Parecia algo distante.” Um dia seu pai resolveu que entrariam naquela portinha para conhecer a empresa, juntos.

“Vir pro BRASAS me deu confiança para destravar e a partir dali as coisas simplesmente começaram a acontecer pra mim… Eu participei de um showcase com técnicos de futebol do Brasil e de fora, e consegui me comunicar com eles.” Neste momento, João parecia mais animado, e eu também fiquei, afinal, a história estava mudando!

No final da pandemia, ele refez o TOEFL (Test of English as a Foreign Language ou Teste de Inglês como Língua Estrangeira, que tem como objetivo avaliar o potencial individual de falar e entender inglês em nível acadêmico) e fez, também, o SAT (uma prova padronizada nos Estados Unidos aplicada aos estudantes do ensino médio, que serve como critério para admissão nas universidades norte-americanas… É o ENEM deles), e passou em ambos, ganhando uma bolsa acadêmica para uma faculdade em Minnesota.

João vai, no próximo ano, morar fora! E não é só isso: ele vai jogar futebol pela universidade e estudar cinema. Seu sonho “distante” se tornou realidade de forma natural e o inglês uniu, para ele, o melhor dos dois mundos.

“O BRASAS me ajudou muito. É quase uma imersão, né? Desde o início a gente aprende a pensar e falar inglês, isso é muito importante. Não foi só o inglês, em si, mas o ambiente também… Todo mundo sempre foi muito amigável, da secretária ao diretor,” João me disse, com um sorriso no rosto. “Eu tive uma teacher que sabia lidar com todo tipo de gente que estava ali, desde as pessoas mais tímidas e retraídas, como eu, até os mais falantes. Ela soube lidar comigo.” Quando me contou isso, consegui ver a nostalgia e também a gratidão estampados em seu rosto. No meu, orgulho e emoção.

O que me resta é acompanhar pela telinha do celular o seu instagram (@joaoboente), e torcer para ver muitos gols do nosso Central Midfielder at Crown College, Minnesota – USA. João brilhou e vai brilhar ainda mais, e eu mal posso esperar por isso!

Escrito por Marina Valle, professora do BRASAS.

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